domingo, 29 de novembro de 2009

O que sou?
O que faço, o que penso?
Para onde vou?
Em que estou suspenso?

No vaguear da minha alma,
Espero por alguma coisa,
Há espera da mão que a dor espalma,
E que sobre o meu coração poisa.

O que sou?
O quero, o que desejo?
Para onde vou?
Onde te beijo?

A minha vida é uma plena descoberta,
Daquilo que quero e daquilo que sonho,
Quero manter sempre a porta do meu coração aberta,
E o meu amor nas tuas mãos eu ponho.

Quero descobrir o que é ser amado,
Sentir o carinho, o toque e a dedicação.
Quero em ti estar entrelaçado,
E apertar-te gentilmente com a minha mão.

Quero vasculhar no teu olhar,
A virtude, a beleza que tens escondida dentro de ti,
Quero no teu desejo estar,
Quero voltar a ver-te sorrir como vi.

O que sou eu afinal? Sou apenas uma fracção de tempo...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Stupid Love Story...

Histórias de Amor são estúpidas,
Estúpidas porque são apenas histórias,
Doi-me, porque as minhas veias estão entupidas,
Entupidas até ao coração de memórias.

Não vale a pena recordar,
Algo que nunca nos fez bem.
Porque mesmo que eu queira amar,
As coisas parecem passar além

Daquilo que eu sonhava,
E assim, tudo parece ser em vão,
Mas mesmo assim, eu acreditava,
Que serias sempre tu a dona do meu coração.

Oh doce e triste sabor a ilusão,
Que me amarguras a Alma,
Deixa-me saborear esta canção,
Que tenho agarrada á minha palma.

Eu só quero sentir,
Poder agarrar-te, abraçar-te,
Sentir o teu aroma e sorrir,
E pensar que nunca me irás largar...

São apenas tolas histórias de amor....


domingo, 22 de novembro de 2009

O mundo deixou de girar da mesma forma,
Parece que este vazio veio para ficar,
Porque a minha cabeça não se conforma,
Com o facto de sozinho estar...

Vocês partiram...
Foram assim tão de repente,
Os meus olhos sentem saudades do que viram,
E não há nada que invente,

Nada que se assemelhe á vossa presença,
Nada que se assemelhe a um vosso abraço,
Porque a minha cabeça ainda pensa,
Que vocês ainda fazem parte deste espaço.

Tenho tantas saudades do vosso sorriso,
De vos ver a passar e a sorrir para mim,
Só Deus sabe do quanto de vocês preciso,
Mas deixou que desaparecessem assim...

Esta casa está tão vazia agora,
Está fria como um breu,
E que faço eu nesta hora,
A não ser olhar para o céu.

Serão vocês daquelas estrelas,
Daquelas que pra mim ficam a brilhar?
Se assim forem, quero ficar a vê-las,
Até sentir o vosso abraçar...

Desejo,
Desejo ver-te,
Desejo o teu beijo,
Desejo tocar-te.

Desejo sentir o teu cheiro,
Sentir o teu abraço,
Sentir-te por inteiro,
Sentir-te em tudo o que faço.

Desejo ouvir-te chamar pelo o meu nome,
Desejo sentir os nossos corpos a fundirem-se num só,
Desejo que a minha Alma perca a fome,
E que o meu coração perca este nó,

Que o impede de respirar,
Porque tu o libertas da sua maldição,
A maldição que não é Amar,
Vivendo assim na condição,

Na condição de te esperar,
De te poder ver,
Na condição de te abraçar
De te poder ter...

Na condição de viver no desejo,
Na condição de não me perder,
Na condição de viver,
Até que tenha o teu beijo...

No final de contas, é tudo aquilo que eu desejo...

sábado, 21 de novembro de 2009

Hoje dormi sem,
Qualquer tipo de preocupação,
Ouvir a tua voz soube-me tão bem,
Não fez com que todos aqueles minutos fossem em vão.

É tão bom ouvir o teu riso,
Imagina-lo e querer guarda-lo no meu pensamento,
Queria tanto descobrir o teu sorriso,
Mas sei que o vou descobrir a qualquer momento.

Ás vezes sinto a tua falta,
Sinto a falta da tua voz carinhosa.
Voz que a minha poesia mata,
E que transforma o meu melhor poema em prosa.

Fazes com que perca o jeito,
Fazes com que outras coisas tenham sentido,
Fazes com que sonhe com um mundo perfeito,
Mesmo que isso soe mal ao meu ouvido.

Mas ambos sabemos que isto é apenas uma sensação,
Apenas um sentimento, um desejo meu,
Porque ambos sabemos que o teu coração,
Não vê o mesmo sol, no mesmo céu.

Mas vou deixar-me ficar assim,
Confortável nos meus desejos,
Imaginando-me assim a mim,
Abraçado a ti, a receber os teu beijos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Temos demasiados sentimentos.
O mais estúpido é quando são muitos ao mesmo tempo,
Não sabemos como reagir, nem como pensar nesses momentos,
Acabando assim por sentir o pior de todos, o constrangimento...

É marado, é mesmo muito marado,
Num momento sentir que quero tudo, noutro sentir que não quero nada,
O importante é saber aquilo que quero manter guardado
Dentro do meu peito, desejando ver-te ali, num banco de jardim sentada...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O tempo deu-me tempo para pensar,
Para pensar o que era certo ou errado,
O tempo deu-me tempo para pensar,
Em tudo aquilo que me estava a passar ao lado.

O tempo deu-me tempo para ver,
Para abrir os olhos ao mundo,
O tempo deu-me tempo de entender,
Que precisava mesmo de bater no fundo

Do poço para começar a entender,
O porquê da vida nunca ser justa,
Mas mesmo com tanto tempo não consigo perceber,
O porquê de tanta desgraça junta...

Doí e custa a sentir,
Esta mágoa e esta angustia no meu peito,
Doí porque não posso sorrir,
Custa por lhe ter perdido o jeito.

O meu coração está vazio de tudo.
O meu coração está cheio de nada.
O meu coração ficou mudo,
Porque a sua voz ficou cansada.

Sinto-me sufocado com tamanho sentimento,
Sufocado com tanta coisa a acontecer,
Apesar de a minha vida estar em constante movimento,
Estes tempos são de facto para esquecer.

Vou desaparecer,
Como um Anjo vou voar.
Vou para tudo esquecer,
E para nunca mais á realidade voltar.