quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Que doce amargura é esta,

Deste sabor que me infesta

A alma, de um prazer que doí,

Sem saber para onde ela vai, ou para onde foi...


Aperta, continua a apertar o meu coração,

Aperta-o como se fosse algo a esmagar...

Aperta-o, tens esse poder na tua mão.


Mata-me! Acaba com isto de uma vez...

Acaba com esta dor que me paralisa a Alma...

Não vale a pena Matar-me, porque já alguém o fez,

Alguém que fez o meu coração perder a calma...


Estou cego, Cego de Amor

Cego de desejo,

Estou cego, cego de dor,

Cego por um beijo.


Que doença é essa a que chamam eternidade?

É ridículo quando todos sabemos que nada é eterno.

A Eternidade não existe, é tanto como a felicidade,

Vêm as chuvas e vêm os ventos, mas tudo acaba com o Inverno.


Como eu disse...Nada é eterno...

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