Que doce amargura é esta,
Deste sabor que me infesta
A alma, de um prazer que doí,
Sem saber para onde ela vai, ou para onde foi...
Aperta, continua a apertar o meu coração,
Aperta-o como se fosse algo a esmagar...
Aperta-o, tens esse poder na tua mão.
Mata-me! Acaba com isto de uma vez...
Acaba com esta dor que me paralisa a Alma...
Não vale a pena Matar-me, porque já alguém o fez,
Alguém que fez o meu coração perder a calma...
Estou cego, Cego de Amor
Cego de desejo,
Estou cego, cego de dor,
Cego por um beijo.
Que doença é essa a que chamam eternidade?
É ridículo quando todos sabemos que nada é eterno.
A Eternidade não existe, é tanto como a felicidade,
Vêm as chuvas e vêm os ventos, mas tudo acaba com o Inverno.
Como eu disse...Nada é eterno...
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